quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Semana da Criança

Brincadeira é coisa séria.
Antigamente não existiam muitos brinquedos e se as crianças quisessem se divertir tinham que usar a criatividade, as brincadeiras antigas mais famosas eram: amarelinha, bolinha de gude, cantigas da roda, passa anel, roda pião, pula corda, roda pião, pipa e outros. Tudo isso fazia parte de seu cotidiano onde elas brincavam se divertiam horas e dias, mas hoje as crianças nem se quer devem saber quais são essas brincadeiras, pois a tecnologia transformou o mundo deles e trouxe a tona brinquedos que não exigem criatividade e muito menos esforço. Com a era da informação as crianças passam a maior parte do seu tempo na frente de um computador, televisão ou se entretendo com brinquedos eletrônicos, fazendo com que brinquem menos e socializem menos com outras crianças, com isso a criança perdeu o habito saudável de brincar com outras brincadeiras e até mesmo de ver o mundo pela janela.
A brincadeira é de grande importância sendo essencial para o desenvolvimento das crianças, exercitam a sua capacidade de socialização, habilidade necessária em qualquer ambiente que exija convivência e trajeto social e além de ativar a memória e o desenvolvimento da coordenação motora. O maior problema dessa situação é que as crianças não acabam brincando de maneira adequada, pois não a interação com outras crianças.
Ciranda, cirandinha, vamos todos...” É pena, mas, cada dia menos, as crianças conjugam, cantam e dançam o verbo cirandar – desta e de qualquer outra cantiga de roda.
A Brincadeira é coisa séria mesmo, neste mundo de hoje, da tecnologia, da mídia, da cultura de massas, da massificação alienante do povo, resgatar as brincadeiras tradicionais, as antigas cantigas de rodas, os jogos tradicionais, as músicas do folclore infantil, os contos, que constituem as raízes de nossa identidade cultural...
De verso em verso, as músicas e as danças também mantêm vivas a história e a cultura de um determinado país ou região.
É o que se vê, por exemplo, em o Peixe Vivo, canção que relata a lenda amazônica do boto, que seduzia as jovens solteiras dos povoados ribeirinhos.
E ai pessoal, vamos brincar!!!


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